14 de ago. de 2013

Ensinando o caminho

"Quem me segue de modo algum andará em trevas, mas terá a luz da vida" (João 8:12). 

  Há mais de um século e meio atrás, uma Brigada do Exército Britânico foi obrigada a marchar, à noite, através do deserto egípcio para Tel-el-Kebir. Poderia facilmente perder a rota, mas um jovem oficial naval ofereceu-se voluntariamente para guiar a Brigada através das estrelas. 
  Os soldados observavam o marinheiro e o marinheiro observava as estrelas. A travessia foi concluída ao amanhecer e a Brigada atacou as trincheiras inimigas, derrotando os adversários e fazendo muitos prisioneiros. O oficial naval foi mortalmente ferido na batalha e, ao receber a visita do comandante, perguntou-lhe: "Senhor, eu os guiei corretamente, não foi?" 
   Há muitas pessoas que caminham neste mundo sem saber a direção certa que devem tomar. Seus dias não têm sol, seus passos são incertos e a escuridão da noite parece durar uma eternidade. Querem vencer o inimigo mas não sabem onde ele está e nem a que hora tornará a atacar. Necessitam de alguém que conheça o caminho e que as dirija em segurança. 
  O Senhor prometeu que aqueles que o seguem jamais andariam em trevas e nós, como Seus imitadores, precisamos nos dispor para fazer o mesmo. Existe uma grande quantidade de pessoas que está contando conosco. Elas estão ansiosas por contar conosco. Elas se perderão se não puderem contar conosco. 
  Muitos estão sendo atraídos às trincheiras do pecado. Muitos estão ziguezagueando nas trevas sem encontrar o caminho. Muitos ainda não sabem olhar para o alto e, através da direção de Deus, alcançar a salvação. 
  Como cristãos, temos guiado corretamente os nossos amigos e parentes à presença do Senhor Jesus? Quando nos encontrarmos com Deus poderemos ouvi-Lo dizer "servo bom e fiel"? Será o nosso nome pronunciado antes do "Vinde benditos de meu Pai?"

O amor vence todas as coisas

"Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem; Pois, se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis demais? não fazem os gentios também o mesmo?" (Mateus 5:44, 46, 47)

   Perguntaram ao General Robert Lee o que ele achava de um outro general do Exército Confederado que havia feito considerações depreciativas sobre ele. Lee o avaliou como sendo um oficial de grandes qualidades. A pessoa que fez a pergunta parecia perplexa. "General", ele disse, "eu suponho que o senhor não sabe o que ele tem falado a seu respeito". "Eu sei", Lee respondeu. "Mas você pediu a minha opinião sobre ele e não a opinião dele sobre mim." 
  Em nosso relacionamento com os outros, frequentemente o que chamamos amor não passa de um pouco mais do que uma transação ou um negócio. As pessoas nos tratam com carinho e amabilidade e nós retribuímos da mesma forma. Quando nos tratam injustamente, respondemos negativamente como achamos que eles merecem. Tudo é normal, justo, olho por olho e dente por dente. Mas o amor cristão jamais se conforma com o que é racional. Insiste em oferecer misericórdia assim como justiça. Quebra a cadeia de reações lógicas. 
  A casa do justo sofre as mesmas tempestades que a casa dos ímpios. O que as diferencia é que uma é construída sobre a rocha e a outra sobre a areia. Quando nós estamos firmados na rocha, Jesus Cristo, precisamos mostrar as qualidades de alguém que não pode ser comparado com aqueles que estão confiando na segurança do mundo, ou seja, nenhuma. 
  A vingança, o "pagar com a mesma moeda", o "toma lá dá cá", são atitudes mesquinhas características daqueles que não experimentaram o verdadeiro amor de Deus.Quando isso acontece, aprendemos a seguir os ensinos do nosso Mestre e o Seu brilho não pode ser ofuscado por interesses menores e vaidosos.
 O amor tudo vence... até o nosso eu.