5 de mar. de 2012

Nossa eternidade

"A duração da nossa vida é de setenta anos; e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, a medida deles é canseira e enfado; pois passa rapidamente, e nós voamos" (Salmos 90:10).

  Certa revista americana, há algum tempo atrás, contava sobre Arthur Reed , um americano que estava com 123 anos de idade. Os fatos sobre Arthur eram surpreendentes. Ele casou pela terceira vez quando tinha 92 anos, costumava fazer caminhadas de 10 quilômetros quando tinha 100 anos e andou de bicicleta até os 110 anos. Arthur trabalhou até os 116 anos. Quando lhe perguntaram o segredo de sua vida longa, ele disse que o haviam feito de um bom barro.
  O escritor do Salmo 90 nos diz que a vida acima dos 70 anos é exceção à regra. Não importa o quão bom seja o barro de onde fomos feitos, nossos corpos são como as flores que crescem e desvanecem rapidamente, como a névoa matutina passageira, como o dissipar das nuvens. Mesmo a vida mais longa, para Deus, se torna efêmera, como a vigília da noite.
  O salmista nos mostra que o nosso tempo na terra é muito pequeno em comparação à eternidade. Isto nos deve fazer refletir sobre a vida que é realmente longa, a vida eterna no Céu.
   Precisamos aprender a contar os nossos dias, ter certeza da salvação pela fé em Cristo, viver todos os dias para Ele. A vida eterna começa a ser vivida hoje. O que nós tecemos agora é o que vestiremos na eternidade.
   A vida do filho de Deus é, verdadeiramente, longa. E se nos perguntarem o segredo, poderemos responder sem medo de errar: Cristo morreu pelos meus pecados. Entrou em meu coração para me dar a alegria que nada neste mundo poderia dar. Ofereceu-me uma vida abundante que se estenderá por toda a eternidade.
   E este segredo não é exclusivamente nosso. Ele pode ser compartilhado por todos. Não é necessário que se busque um barro especial e nem uma fórmula mágica de eterna juventude.
   Basta que se abra o coração e creia. Você já está vivendo a sua longa vida?

   Fica na bênção..............Pr Sandro

Deus que tudo vê!!!

"O que usa de fraude não habitará em minha casa; o que profere mentiras não estará firme perante os meus olhos" (Salmos 101:7).

   Eu estava trabalhando em uma loja que vende bolsas de senhoras e malas em geral quando uma mulher entrou dizendo que desejava devolver uma bolsa que havia comprado alguns dias antes. A política da loja era não aceitar a devolução de mercadorias usadas, mas a mulher assegurou-me que o artigo estava novíssimo. "Eu nunca a usei ", ela afirmou.
   Como a senhora insistiu muito, eu devolvi o seu dinheiro. Minutos após deixar a loja, a mulher retornou. "Desculpe", disse ela envergonhada, eu esqueci as chaves de meu carro dentro daquela bolsa." (Carta de um vendedor - Readers Digest, dezembro/1999)
   Até que ponto nós, cristãos, podemos nos considerar "dignos de confiança"? Como tem estado a nossa palavra? Temos sido exemplo de correção e honestidade? As pessoas que lidam conosco conseguem enxergar o brilho de Cristo em nossas ações?
    É muito triste para o Senhor ver um de Seus filhos agindo de maneira fraudulenta e mentirosa. O Seu coração se envergonha quando não pagamos uma conta, quando levamos para casa alguma coisa que "achamos" ter de sobra em nosso trabalho, quando afirmamos que fizemos algo ou estivemos em algum lugar sem que isso seja verdade, quando mandamos nossos filhos dizerem a alguém que bate à porta: " Não está em casa".
   O nosso testemunho precisa glorificar e engrandecer o nome do Senhor a quem servimos. As nossas atitudes devem estar sempre alicerçadas na verdade. O nosso amor ao nosso Salvador não pode ser falso e nem compactuar com os enganos característicos daqueles que não têm qualquer compromisso com Deus.
Não podemos nos iludir julgando que ninguém está vendo aquilo que fazemos. Há um que tudo vê e que um dia poderá nos dizer: "Não vos conheço". Mantenhamos, portanto, nosso coração puro para que, com alegria, ouçamos: "vinde benditos de meu Pai".