4 de jul. de 2013

Cruscificado com Cristo

"Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, O qual me amou e Se entregou a Si mesmo por mim." (Gl 2.20) 

   Não é muito difícil encontrar na família de Deus alguns membros que ainda não abriram seus corações para o Senhor entrar. 
  O processo de soltura do nosso ego é tão doloroso que muitos desistem mesmo de permitir-se vivê-lo e, assim, acabam aceitando uma relação superficial com Deus. 
  Acontece, porém, que, nos corações onde o ego habita, Deus não pode entrar. Para que isso aconteça, necessário é que o Senhor, com Suas próprias mãos, arranque o ego que nasceu conosco e era uma camada quase indissociável do nosso ser. Dói sentir as mãos de Deus puxando esse ego, esse orgulho próprio, essa auto-suficiência de dentro de nós e lançando-o fora. 
  Dói em nosso corpo, em nossa mente, em nossa alma, como se nossa própria pele estivesse sendo arrancada às lascas. Dói, porque durante anos e anos foi ele quem guiou nossos instintos, atitudes e pensamentos e, de repente, entendemos que há algo melhor, Alguém mais importante que nós mesmos e sem o Qual jamais poderíamos subsistir. Portanto, é hora de sacrificar o ego, seguindo os passos de Cristo e chegando ao Calvário, mais precisamente ao alto do madeiro, como Ele chegou e onde morreu. É hora de, calados, sofrermos afrontas e difamações; injuriados, engolirmos seco e guardarmos desaforos (sim!!!); sermos levados para desertos onde jamais ousaríamos nos imaginar voluntariamente. 
  É hora de perder e de deixar de receber para que a fé não seja negociada. É hora de dizer "não" quando toda a onda do mundo corre em direção a um sonoro "sim" que o levará à perdição. É hora de enfrentar aqueles sentimentos guardados, que há tanto corroem a alma e desgastam as esperanças, a paz interior, a alegria de viver. É hora de confrontar nossas motivações e restabelecer uma hierarquia para nossas prioridades. São tarefas muito difíceis, cansativas e um tanto quanto doloridas. Jamais poderíamos enfrentar tudo isso sozinhos. Por isso, o próprio Senhor Se encarrega de nos provar, como o ourives prova a prata no fogo. 
   Conta, certa ilustração, que havia um grupo de mulheres num estudo bíblico sobre o livro de Malaquias e, ao chegarem no capítulo três, elas se depararam com o versículo 3 que diz: "Ele [Deus] assentar-se-á como fundidor e purificador da prata...". Este verso intrigou as mulheres, que se perguntaram incessantemente o que esta afirmação significava quanto ao caráter e natureza de Deus. 
  Foi quando uma das mulheres se ofereceu para tentar descobrir como se realizava o processo de refinamento da prata. Na próxima reunião, ela contaria ao grupo. Naquela semana, a mulher ligou para um ourives e marcou um horário com ele para assisti-lo em seu trabalho. 
  Enquanto ela o observava o homem trabalhando, constatou que ele mantinha um pedaço de prata no fogo e deixava-o aquecer. Ele explicou que no refinamento, devia-se manter a prata no meio do fogo onde as chamas eram mais quentes, de forma a queimar todas as impurezas. Então, a mulher pensou em Deus mantendo-nos em um lugar muito quente... e, em sua mente, relembrou o verso... "Ele se assenta como um fundidor e purificador da prata". 
  E, perguntou ao ourives se era verdade que ele tinha que sentar-se em frente ao fogo o tempo todo que a prata estivesse sendo refinada. O homem disse que sim, e que ele não apenas tinha que sentar-se lá segurando a prata, mas também deveria manter seus olhos voltados para ela o tempo que fosse necessário, pois, se a prata fosse deixada, apenas por um momento em demasia nas chamas, ela seria destruída. 
 A mulher silenciou por um instante. Depois, ela perguntou: "Como você sabe quando a prata está completamente refinada?". E o homem respondeu: "Oh, é fácil! - o processo está pronto quando vejo minha imagem refletida nela". (Autor Desconhecido) 
 Verdadeiramente, morrer com Cristo é como passar pelo fogo e, na verdade, o fazemos segurando na mão do Senhor, com Seus olhos fitos em nós e Seus cuidados incondicionais. É um processo realmente muito dolorido. Mas se não for assim, não há quebrantamento, não há contrição, não há arrependimento. Se nunca conseguirmos olhar para nós mesmos e entendermos que nosso ser era tão desprezível e errado a ponto de nunca ter merecido nada além de uma cruel morte sobre uma cruz, jamais conseguiremos também nos aproximarmos verdadeira e intimamente de Deus. 

  Fica na bênção........Sandro

Escolhendo Jesus

"E respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e fadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada." (Lc 10.41,42) 

  Muita gente até pensa o contrário, mas estar com Jesus não é uma imposição Sua. 
  Assim como Maria, nós podemos escolher a parte que envolve experiências práticas pessoais e diárias com o Mestre. Ou, assim como Marta, podemos escolher a parte que nos garante apenas receber dos outros alguns recontos sobre os ensinamentos de Jesus. 
  Priorizarmos ocupações e nos contentarmos com isso é um passo gigantesco rumo à frieza espiritual. Um caminho certo para o afastamento de Deus. 
  Essa é a parte que será tirada: os bens que cultivamos aqui e que não passam daqui mesmo. Quando morrermos, ficarão exatamente onde estão e, nossa alma, desprovida de matéria alguma, partirá para a eternidade. 
  Mas se escolhermos receber de Cristo ensinamentos eternos, eles nos servirão para nossa prática de vida que começará depois da morte na eternidade, no Céu, com nosso Deus. 
  Portanto, se hoje podemos escolher vivermos bem no futuro, melhor será renunciarmos desde já a ansiedade e a fadiga que nos embaraça com tantos negócios desta vida e esfria o nosso amor por Jesus.    
  Lembremos sempre que o verdadeiro amor não se expressa com palavras, mas com atitudes. 
 E que grande demonstração de amor podemos dar ao nosso precioso Jesus, se buscarmos Seus maravilhosos ensinamentos desde agora e por todos os nossos dias aqui nesta vida. 

  Fica na bênção........Sandro