13 de set. de 2013

Orando com firmeza

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem" (Hebreus 11:1). 

  Certo homem morava na cidade de Nova Iorque, em uma casa junto ao Rio Hudson. Sua filha foi passar o inverno com ele, levando com ela suas filhas. Durante o tempo em que estiveram lá, uma das netas ficou enferma, sendo vítima da escarlatina. A menina ficou só em um quarto, para recuperar-se da doença. Todas as manhãs o avô costumava ir até o quarto da neta, antes de ir para o trabalho, para orar por ela. Em um desses dias, a menina tomou a mão do avô e o levou até o canto do quarto. Sem dizer uma palavra ela apontou para o chão onde havia arranjado, com pequenos pedaços de biscoito, a seguinte frase: "Vovô, eu queria ganhar uma caixa de pintura". Ele não disse nada. Saiu e foi cuidar de seus negócios. Quando retornou, como habitualmente fazia, foi até o quarto da neta. Esta, sem esperar que ele dissesse qualquer coisa e mesmo sem saber se havia atendido seu pedido, levou-o até o mesmo canto e lá estava escrito com os pedaços de biscoito: "Vovô, muito obrigado pela caixa de pintura". Isso era, verdadeiramente, fé. ("Caminho Para Deus" - Moody) 
  O que permanece em nosso coração depois de colocarmos diante de Deus uma necessidade? Uma ansiedade pela resposta? Uma dúvida se vai ou não atender? Uma desconfiança de que não seremos atendidos simplesmente porque não a merecemos? 
  Quando fazemos um pedido a Deus precisamos estar certos de que Deus nos responderá pelos merecimentos de Jesus. Ele pagou o preço de nossos pecados e, por isso, podemos novamente chegar à presença do Pai sem qualquer temor, sem culpa e sem condenação. Em Cristo somos amados de Deus e Ele tem prazer em nos dar o melhor e em suprir todas as nossas necessidades. É melhor não orar do que orar sem fé e sem a certeza de que seremos atendidos. Ao nos colocarmos diante do altar de Deus, precisamos crer plenamente de que Ele nos dará toda a atenção e que a nossa bênção chegará. 
  Quando orar ao Senhor, nunca termine sem agradecer a resposta. Ela virá... com certeza.

  Fica na bênção........

A nossa fé

"E tu, sê uma bênção" (Gênesis 12:2) 

  Certo homem declarava-se ateu. Parecia que nada seria capaz de mudar o seu pensamento, agora aos oitenta anos. 
  Ele tinha uma boa aparência e percebia-se que era muito inteligente. Ele jamais apareceu em uma igreja. Um dia, o pastor de uma comunidade próxima foi visitá-lo com o propósito de falar sobre Deus e a salvação. Ele possuía todos os argumentos escarnecedores na ponta da língua. O pastor não teve a habilidade para responder a todos eles. Quando o visitante se levantou para sair, o homem lhe disse: "existe um argumento, meu caro amigo pastor, que você não apresentou e que eu não poderia contestar. Do outro lado da rua mora um homem que nunca falta aos cultos de sua igreja". "Sim, é o irmão José, um homem dedicado, santo e fiel", disse o pastor. O ateu continuou: "eu tenho percebido naquele homem uma alegria de viver que eu não possuo e não posso explicar. Sua vida é um argumento a favor de sua religião que eu não tenho como contestar." 
   Que argumento maravilhoso para a exposição de nossa fé, uma vida à serviço de Deus. Uma pregação silenciosa que tem um alcance que os microfones não têm. Um brilho que as maiores luminárias não são capazes de fornecer. Uma verdade que até os cegos podem observar. Contra uma vida espiritual verdadeira não existe escárnio, não existe indiferença, não existe contestação. 
  Quando nossa fé está escondida no calabouço de nossa alma e os nossos pés caminham em sentido contrário aos passos da alegria, nada acontece em nossa vida, nada acontece ao nosso redor, nada acontece no coração de quem nos observa. O amor do Senhor não é semeado, a esperança dos aflitos se mantém encarcerada, a salvação bate à porta mas ninguém atende. 
  O Senhor está contando com a atuação de sua fé. Não O deixe esperar.
  
  Fica na bênção....

14 de ago. de 2013

Ensinando o caminho

"Quem me segue de modo algum andará em trevas, mas terá a luz da vida" (João 8:12). 

  Há mais de um século e meio atrás, uma Brigada do Exército Britânico foi obrigada a marchar, à noite, através do deserto egípcio para Tel-el-Kebir. Poderia facilmente perder a rota, mas um jovem oficial naval ofereceu-se voluntariamente para guiar a Brigada através das estrelas. 
  Os soldados observavam o marinheiro e o marinheiro observava as estrelas. A travessia foi concluída ao amanhecer e a Brigada atacou as trincheiras inimigas, derrotando os adversários e fazendo muitos prisioneiros. O oficial naval foi mortalmente ferido na batalha e, ao receber a visita do comandante, perguntou-lhe: "Senhor, eu os guiei corretamente, não foi?" 
   Há muitas pessoas que caminham neste mundo sem saber a direção certa que devem tomar. Seus dias não têm sol, seus passos são incertos e a escuridão da noite parece durar uma eternidade. Querem vencer o inimigo mas não sabem onde ele está e nem a que hora tornará a atacar. Necessitam de alguém que conheça o caminho e que as dirija em segurança. 
  O Senhor prometeu que aqueles que o seguem jamais andariam em trevas e nós, como Seus imitadores, precisamos nos dispor para fazer o mesmo. Existe uma grande quantidade de pessoas que está contando conosco. Elas estão ansiosas por contar conosco. Elas se perderão se não puderem contar conosco. 
  Muitos estão sendo atraídos às trincheiras do pecado. Muitos estão ziguezagueando nas trevas sem encontrar o caminho. Muitos ainda não sabem olhar para o alto e, através da direção de Deus, alcançar a salvação. 
  Como cristãos, temos guiado corretamente os nossos amigos e parentes à presença do Senhor Jesus? Quando nos encontrarmos com Deus poderemos ouvi-Lo dizer "servo bom e fiel"? Será o nosso nome pronunciado antes do "Vinde benditos de meu Pai?"

O amor vence todas as coisas

"Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem; Pois, se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis demais? não fazem os gentios também o mesmo?" (Mateus 5:44, 46, 47)

   Perguntaram ao General Robert Lee o que ele achava de um outro general do Exército Confederado que havia feito considerações depreciativas sobre ele. Lee o avaliou como sendo um oficial de grandes qualidades. A pessoa que fez a pergunta parecia perplexa. "General", ele disse, "eu suponho que o senhor não sabe o que ele tem falado a seu respeito". "Eu sei", Lee respondeu. "Mas você pediu a minha opinião sobre ele e não a opinião dele sobre mim." 
  Em nosso relacionamento com os outros, frequentemente o que chamamos amor não passa de um pouco mais do que uma transação ou um negócio. As pessoas nos tratam com carinho e amabilidade e nós retribuímos da mesma forma. Quando nos tratam injustamente, respondemos negativamente como achamos que eles merecem. Tudo é normal, justo, olho por olho e dente por dente. Mas o amor cristão jamais se conforma com o que é racional. Insiste em oferecer misericórdia assim como justiça. Quebra a cadeia de reações lógicas. 
  A casa do justo sofre as mesmas tempestades que a casa dos ímpios. O que as diferencia é que uma é construída sobre a rocha e a outra sobre a areia. Quando nós estamos firmados na rocha, Jesus Cristo, precisamos mostrar as qualidades de alguém que não pode ser comparado com aqueles que estão confiando na segurança do mundo, ou seja, nenhuma. 
  A vingança, o "pagar com a mesma moeda", o "toma lá dá cá", são atitudes mesquinhas características daqueles que não experimentaram o verdadeiro amor de Deus.Quando isso acontece, aprendemos a seguir os ensinos do nosso Mestre e o Seu brilho não pode ser ofuscado por interesses menores e vaidosos.
 O amor tudo vence... até o nosso eu.